Em cinco anos foram instaurados 685,9 mil processos com base
na Lei Maria da Penha no país.
O dado integra levantamento feito
pelo Conselho Nacional de Justiça junto a juizados e varas especializadas nos
processos de violência doméstica contra a mulher em todo o País. O número
engloba desde a abertura de inquéritos a instauração de ações penais e medidas
protetivas, entre outras ações. Os dados foram divulgados na última
quarta-feira (25/4), no enceramento da 6ª Jornada Maria da Penha.
O levantamento também revela que, em um ano
e meio, o número de prisões em flagrante chegou a 26,4 mil e as decretações de
prisões preventivas superaram os 4 mil. As informações mostram que, ao longo do
mesmo período, 408 mil destes procedimentos foram julgados e encerrados.
O trabalho foi feito a partir de
informações repassadas ao Conselho pelas coordenadorias dos Tribunais de
Justiça especializadas em violência doméstica e familiar contra a mulher. Os
resultados foram apresentados pela juíza Luciane Bortoleto no encerramento da
6ª Já são quase 700 mil processos por lei Maria da Penha
Em cinco anos, foram instaurados
685,9 mil processos com base na Lei Maria da Penha no país. O dado integra
levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça junto a juizados e varas
especializadas nos processo 6s de violência doméstica contra a mulher em todo o
País. O número engloba desde a abertura de inquéritos a instauração de ações
penais e medidas protetivas, entre outras ações. Os dados foram divulgados na
última quarta-feira (25/4), no enceramento da 6ª Jornada Maria da Penha.
O levantamento também revela que, em um
ano e meio, o número de prisões em flagrante chegou a 26,4 mil e as decretações
de prisões preventivas superaram os 4 mil. Jornada Maria da Penha. O evento,
organizado pelo CNJ, reuniu, em Brasília, representantes dos 27 Tribunais de
Justiça que trabalham com o atendimento às vítimas de violência doméstica e de
outros órgãos públicos que atuam na questão, como a Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, o Ministério Público e a
Defensoria Pública.
As informações, segundo ela, serão
encaminhadas ao Departamento de Pesquisas Jurídicas do CNJ para que se faça um
aprofundamento da leitura dos dados e do que eles representam.
A região que mais se destacou nestes
últimos anos foi o Sudeste, com aproximadamente 250 mil processos, seguido do
Sul do país, com cerca de 110 mil procedimentos abertos. Também em relação aos
procedimentos julgados e encerrados o Sudeste apresentou o maior número índice,
de aproximadamente 130 mil. Em segundo lugar está o Centro-Oeste, com cerca de
90 mil procedimentos julgados e encerrados.
Dentre os estados, o destaque em termos de
aplicação da lei tem sido o Rio de Janeiro, com 157,4 mil procedimentos
instaurados. Em segundo lugar vem o Rio Grande do Sul, estado onde foram
abertos 81,1 mil procedimentos. Também figuram na lista Minas Gerais, com 64
mil procedimentos, Paraná (26,1) e Espírito Santo (21,5).
Uma nova reunião foi marcada para o dia
25 de junho, onde serão discutidas as diretrizes básicas para a atuação das
coordenadorias especializadas dos Tribunais de Justiça. No evento, serão
discutidas questões como a estruturação mínima dos órgãos, estratégias e
objetivos, entre outros. Com informações da Agência CNJ de Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário